Capitulo 4
21h (ainda) no elevador...
- eu quero fazer cocô
- meninaaaaa, solte uns peidos, dá no mesmo
- peido, não pelo amor de Deus...
- deixa a menina peidar, Lucia. que mania que você tem de se meter na vida alheia
- Arthur, imagine ficar até não sei que horas cheirando peido.
- até não sei que horas, não, violão, até não sei que dia. você não ouviu o zelador falar?
- puxa, tou lascada. Amanhã é dia de almoçar com minha sogra. A velha vai levar um mês fofocando a todas as amigas que eu não fui almoçar com ela pois estava presa com meu amante. e ainda vai omitir alguns detalhes.
- culpa sua. eu falei que era sexta-feira e precisava fazer média em casa
- eu quero fazer cocôooooooooo
- garotinha, tem uma correspondencia do escritorio aqui, perai (rasg, rasg) pronto, tirei do envelope, você pode fazer cocô ai dentro...
- mas na vista dos outros?
- vá ali no cantinho...
21h e alguns minutos
- Puxa, garota, muito obrigada. Salvou a minha neta...
- eu apenas pensei rápido, dona moça. Uma secretaria pensa em tudo. Imaginei que se demorarmos muito nós mesmos vamos precisar fazer cocô e até outras
coisas aqui no elevador...
enquanto isso, na casa de Mariana
- priiiiiiiiiiiiiimmmmmmmm, priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin... toc toc toc toc...
- o escritório dá ocupado
- tente o celular
- lalalalalala.... aqui fala Mariana, deixe seu recado na caixa de voz e reze para eu me lembrar de pegar e responder...
- Mariana, é a mamãe, eu e o papai estamos preocupados. Onde você está?
- marianaaaaa, é seu pai, quando você chegar espero que tenha uma boa desculpa, você sabe que eu detesto atrasos...
entrementes, num bar qualquer
- ops, desculpe...
- ops, desculpe
- não, fui eu que esbarrei em você
- eu que esbarrei em você
- po, eu estou descompensado. acabo de descobrir que minha mulher me dá corno
- po, eu é que acabei de descobrir que meu marido me trai
- pior que ela deve ter arrumado um metaleiro mais alto e mais cheio de piercings
- e ele deve ter achado alguma ninfeta mais nova do que eu uns 10 anos.buaaaaaaa
- buaaaaaaa
- buaaaaaaaa
- ei... sinal do destino. vamos sentar e conversar...
- boa ideia, né?
enquanto isso, no elevador, Lucia e Arthur nem desconfiam que seus respectivos se esbarraram num bar para onde foram afim de se tornarem os ebrios que amavam aqueles ingratos que ficaram presos no elevador... e o que vai acontecer?
21h (ainda) no elevador...
- eu quero fazer cocô
- meninaaaaa, solte uns peidos, dá no mesmo
- peido, não pelo amor de Deus...
- deixa a menina peidar, Lucia. que mania que você tem de se meter na vida alheia
- Arthur, imagine ficar até não sei que horas cheirando peido.
- até não sei que horas, não, violão, até não sei que dia. você não ouviu o zelador falar?
- puxa, tou lascada. Amanhã é dia de almoçar com minha sogra. A velha vai levar um mês fofocando a todas as amigas que eu não fui almoçar com ela pois estava presa com meu amante. e ainda vai omitir alguns detalhes.
- culpa sua. eu falei que era sexta-feira e precisava fazer média em casa
- eu quero fazer cocôooooooooo
- garotinha, tem uma correspondencia do escritorio aqui, perai (rasg, rasg) pronto, tirei do envelope, você pode fazer cocô ai dentro...
- mas na vista dos outros?
- vá ali no cantinho...
21h e alguns minutos
- Puxa, garota, muito obrigada. Salvou a minha neta...
- eu apenas pensei rápido, dona moça. Uma secretaria pensa em tudo. Imaginei que se demorarmos muito nós mesmos vamos precisar fazer cocô e até outras
coisas aqui no elevador...
enquanto isso, na casa de Mariana
- priiiiiiiiiiiiiimmmmmmmm, priiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiin... toc toc toc toc...
- o escritório dá ocupado
- tente o celular
- lalalalalala.... aqui fala Mariana, deixe seu recado na caixa de voz e reze para eu me lembrar de pegar e responder...
- Mariana, é a mamãe, eu e o papai estamos preocupados. Onde você está?
- marianaaaaa, é seu pai, quando você chegar espero que tenha uma boa desculpa, você sabe que eu detesto atrasos...
entrementes, num bar qualquer
- ops, desculpe...
- ops, desculpe
- não, fui eu que esbarrei em você
- eu que esbarrei em você
- po, eu estou descompensado. acabo de descobrir que minha mulher me dá corno
- po, eu é que acabei de descobrir que meu marido me trai
- pior que ela deve ter arrumado um metaleiro mais alto e mais cheio de piercings
- e ele deve ter achado alguma ninfeta mais nova do que eu uns 10 anos.buaaaaaaa
- buaaaaaaa
- buaaaaaaaa
- ei... sinal do destino. vamos sentar e conversar...
- boa ideia, né?
enquanto isso, no elevador, Lucia e Arthur nem desconfiam que seus respectivos se esbarraram num bar para onde foram afim de se tornarem os ebrios que amavam aqueles ingratos que ficaram presos no elevador... e o que vai acontecer?
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capítulo 5
21h15 no elevador
- vovó, conte a história de Chapinha de Luzes...
- cachinhos de ouro
- chapinha de luzes. a moda agora é usar cabelos lisos e dar luzes cor de rosa no cabelo
- vá lá, de luzes...
- ah, e chapeuzinho vermelho compra em delicatessen, viu? negócio de mãe cozinheira é só pra filho de funcionário de restaurante.
- Teodolina, você está esperta
- pois é... fez cocô esvaziou o cérebro
- eeeeeeeei, você está ofendendo minha neta?
- que animalidade, Arthur. Alem de baixinho, careca, barrigudo, velho, feio, marido traira ainda ofende criancinhas...
- epa, eu não sou criancinha não, eu tenho 10 anos, sou pre-adolescente
- bom, eu tenho um baralho aqui no bolso. é pra jogar paciencia na portaria quando não tem movimento
- vamos jogar oito maluco?
- eu prefiro burro
- bom, eu só sei jogar fedor.
- ah, fedor, não, já chega aquele envelope ali no cantinho...
- bom, vamos jogar oito maluco, pode jogar todo mundo e é mais legal.
- Mariana marca os pontos
- porque eu?
- secretárias estão acostumadas a fazer anotações...
- Arthur... deu sessão nostalgia... estou aqui pensando em como eu conheci o Marivaldo, meu marido...
21h30 no bar
- Marivaldo...
- Prazer, Liomara
- Estou me lembrando em como eu conheci Lucia, minha esposa
- conte...
21h30 - aindaaaaaa - no elevador
- conta, conta, conta
- puxa, até que enfim vão contar uma história...
e Marivaldo e Lucia começam a contar a historia ao mesmo tempo. Um no bar, outra no elevador...
- Foi no campeonato de surf de 1985. Eu estava na categoria amador, e Lucia era apenas uma estudande de engenharia de minas em férias, doida para
aprender a nadar.
- ela não sabia nadar?
e agora? o que vem por ai?
21h15 no elevador
- vovó, conte a história de Chapinha de Luzes...
- cachinhos de ouro
- chapinha de luzes. a moda agora é usar cabelos lisos e dar luzes cor de rosa no cabelo
- vá lá, de luzes...
- ah, e chapeuzinho vermelho compra em delicatessen, viu? negócio de mãe cozinheira é só pra filho de funcionário de restaurante.
- Teodolina, você está esperta
- pois é... fez cocô esvaziou o cérebro
- eeeeeeeei, você está ofendendo minha neta?
- que animalidade, Arthur. Alem de baixinho, careca, barrigudo, velho, feio, marido traira ainda ofende criancinhas...
- epa, eu não sou criancinha não, eu tenho 10 anos, sou pre-adolescente
- bom, eu tenho um baralho aqui no bolso. é pra jogar paciencia na portaria quando não tem movimento
- vamos jogar oito maluco?
- eu prefiro burro
- bom, eu só sei jogar fedor.
- ah, fedor, não, já chega aquele envelope ali no cantinho...
- bom, vamos jogar oito maluco, pode jogar todo mundo e é mais legal.
- Mariana marca os pontos
- porque eu?
- secretárias estão acostumadas a fazer anotações...
- Arthur... deu sessão nostalgia... estou aqui pensando em como eu conheci o Marivaldo, meu marido...
21h30 no bar
- Marivaldo...
- Prazer, Liomara
- Estou me lembrando em como eu conheci Lucia, minha esposa
- conte...
21h30 - aindaaaaaa - no elevador
- conta, conta, conta
- puxa, até que enfim vão contar uma história...
e Marivaldo e Lucia começam a contar a historia ao mesmo tempo. Um no bar, outra no elevador...
- Foi no campeonato de surf de 1985. Eu estava na categoria amador, e Lucia era apenas uma estudande de engenharia de minas em férias, doida para
aprender a nadar.
- ela não sabia nadar?
e agora? o que vem por ai?
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